São Paulo bate recorde de trânsito do ano com chuva e paralisação de ônibus nesta terça
Motoristas de ônibus fazem paralisação em SP Com chuva e paralisação de ônibus, São Paulo bateu recorde de trânsito de 2025 nesta terça-feira (9), com ...
Motoristas de ônibus fazem paralisação em SP Com chuva e paralisação de ônibus, São Paulo bateu recorde de trânsito de 2025 nesta terça-feira (9), com 1.486 km de congestionamento, às 19h. O recorde já havia sido batido pouco antes, às 18h30, quando a cidade alcançou 1.374 km e superou o dia 8 de agosto, que teve 1.335 km de vias congestionadas. O trânsito já estava acima da média no fim da manhã e começo da tarde, mas a paralisação de 15 empresas de ônibus prejudicou ainda mais as vias de São Paulo, com passageiros buscando transporte por aplicativo. Já o recorde histórico continua sendo de 9 de agosto de 2024, também às 19h, quando a cidade registrou 1.510 km de congestionamento. A paralisação parcial afeta 3,3 milhões de pessoas. Ônibus estão entregando os passageiros nos terminais e voltando para a garagem. Acompanhe os efeitos da paralisação na volta para casa aqui A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana/Transportes e a SPTrans registraram um boletim de ocorrência contra as empresas que aderiram a uma paralisação sem aviso-prévio. (leia mais abaixo). A Prefeitura também suspendeu o rodízio de veículos. O g1 apurou que algumas corridas por aplicativo estão custando cerca de quatro vezes mais no final da tarde desta terça. Terminais No Terminal Santo Amaro, na Zona Sul da cidade, segundo apuração da TV Globo, há ônibus estacionados, sem seguir viagem. Há filas de passageiros. Mesma situação no Terminal Campo Limpo. No Terminal Dom Pedro II, na região central de São Paulo, as pessoas saem do terminal após serem informadas sobre a paralisação parcial de ônibus. Os veículos chegam ao terminal, mas parecem que não vão sair. A TV Globo também registrou os ônibus voltando para a garagem da Viação Sudeste, na Avenida do Cursino, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o Sindimotoristas, o protesto é porque as empresas de ônibus prometeram pagar o 13º salário e o vale-refeição das férias até o dia 12, mas disseram nesta terça que não o fariam. Ainda de acordo com o sindicato, eles tentaram negociar, mas não houve diálogo. De acordo com o sindicato dos motoristas e a SPTrans, as empresas que recolheram ônibus até o momento: Express Gato Preto Santa Brígida Sambaíba Viação Metrópole Ambiental Via Sudeste Viação Grajaú Mobibrasil Campo Belo Gatusa KBPX Transppass Transunião Movebuss Garagens com a operação normal: Spencer Norte Buss Upbus Allibus Pêssego SPTrans D10 e D11 A2 Transportes Auto Bless Alfa Rodobus Cido, morador da Zona Leste, gravou um vídeo na Rua Doutor Campos Moura, em Artur Alvim, que mostra um ponto lotado de pessoas e uma fila extensa de táxi. Morador da Zona Leste mostra trânsito e ponto lotado em Artur Alvim Já segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), "as empresas operadoras associadas à entidade não estão poupando esforços para honrar com suas obrigações trabalhistas com os empregados do setor, inclusive solicitando um maior prazo para o pagamento do 13º salário, em conformidade com o que a legislação estabelece." "As empresas têm mantido diálogos constantes com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte no sentido de finalizar os acertos para a revisão quadrienal dos contratos de concessão firmados com a municipalidade, recompondo o equilíbrio econômico-financeiro do sistema, de forma a se evitar qualquer movimento paredista dos trabalhadores do transporte coletivo, que venha a causar prejuízos a população que depende desse serviço essencial e estratégico", completa. A Prefeitura de São Paulo informa que os repasses às empresas de ônibus estão em dia e o pagamento do 13º salário dos trabalhadores é de responsabilidade exclusiva das concessionárias. "A pedido do prefeito Ricardo Nunes, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana/Transportes e SPTrans registraram nesta terça-feira um boletim de ocorrência contra as empresas que aderiram a uma paralisação sem aviso-prévio, ferindo gravemente a legislação. A gestão se solidariza com todos os usuários que dependem do transporte público e que hoje sofrem com o descaso, irresponsabilidade e falta de compromisso dessas companhias com a população." Ônibus parados na garagem da Viação Sudeste Abraão Cruz/TV Globo Plataformas do Terminal Tucuruvi ficam lotadas após paralisação de motoristas Ônibus voltam para a garagem da Viação Sudeste Reprodução TV Globo Terminal Santo Amaro nesta terça (9) Reprodução Terminal Santo Amaro nesta terça (9) Reprodução Já segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), "as empresas operadoras associadas à entidade não estão poupando esforços para honrar com suas obrigações trabalhistas com os empregados do setor, inclusive solicitando um maior prazo para o pagamento do 13º salário, em conformidade com o que a legislação estabelece." "As empresas têm mantido diálogos constantes com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte no sentido de finalizar os acertos para a revisão quadrienal dos contratos de concessão firmados com a municipalidade, recompondo o equilíbrio econômico-financeiro do sistema, de forma a se evitar qualquer movimento paredista dos trabalhadores do transporte coletivo, que venha a causar prejuízos a população que depende desse serviço essencial e estratégico", completa. O g1 pediu posicionamento da SPTrans e aguarda resposta. Paralisação de ônibus na cidade de SP nesta terça (9)